Foto: Marcos Antônio “Quando uma técnica artística não tem um sentido utilitário, se não me amadurece, nem me faz crescer, se não me livra de todos os falsos conceitos que me são jogados desde a infância, se não facilita meu caminho em direção ao autoconhecimento – então não faço arte, mas apenas um arremedo de arte.” A filosofia do coreógrafo e bailarino Klauss Viana, mineiro de Belo Horizonte e dono da frase acima, ressignifica o papel social do Festival de Dança de Rio Branco, que é dedicado às realidades que coexistem na capital. A abertura da terceira edição será anunciada nesta sexta (2), às 19h, no Teatro Maués Melo. Foto: Marcos Antônio O tema deste ano é uma alegoria sobre o poder do corpo na expressão do resistir, agindo como quem diz que é urgente florescer mesmo diante do caos de um país desigual. O projeto se estabelece em regiões marginalizadas para promover inclusão de jovens e adultos, tanto que já alcançou mais de 5 mil pessoas desde a criação, em 2017.